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segunda-feira, novembro 30, 2009
Você me tem fácil demais Mas não parece capaz De cuidar do que possui Você sorriu e me propôs Que eu te deixasse em paz Me disse vai, e eu não fui
Não faça assim Não faça nada por mim Não vá pensando que eu sou seu
Você me diz o que fazer Mas não procura entender Que eu faço só pra te agradar Me diz até o que vestir Com quem andar e aonde ir Mas não me pede pra voltar
Composição (Paula Toller / Herbert Vianna) Voz - Ney Matogrosso
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quinta-feira, outubro 22, 2009
'...Então eu me vejo sozinho, como estou agora e respiro toda liberdade que alguém pode ter. De repente ser livre até me assusta, me aceitar sem você, certas vezes me custa. Como posso esquecer dos costumes se nem mesmo me esqueci de você?'
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sexta-feira, outubro 16, 2009
Sinto muito mas não vou medir palavras Não se assuste com as verdades que eu disser Quem não percebeu a dor do meu silêncio Não conhece o coração de uma mulher Eu não quero mais ser da sua vida Nem um pouco do muito de um prazer ao seu dispor Quero ser feliz Não quero migalhas do seu amor Do seu amor
Quem começa um caminho pelo fim Perde a glória do aplauso na chegada Como pode alguém querer cuidar de mim Se de afeto esse alguém não entende nada Eu não quero mais ser da sua vida Nem um pouco do muito de um prazer ao seu dispor Quero ser feliz Não quero migalhas do seu amor Do seu amor
Não foi esse o mundo que você me prometeu Que mundo tão sem graça Mais confuso do que o meu Não adianta nem tentar Maquiar antigas falhas Se todo o amor que você tem pra me oferecer são migalhas Migalhas
Eu não quero mais ser da sua vida Nem um pouco do muito de um prazer ao seu dispor Quero ser feliz Não quero migalhas do seu amor Do seu amor Sinto muito mas não vou medir palavras Sinto muito.
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segunda-feira, agosto 03, 2009
Não, eu não podia me enganar assim com uma criança qualquer que veio ao mundo bem depois de mim Eu não reclamo o que ela fez só condeno a mim mesmo por ter me enganado outra vez
Eu fiz o papel de um garotinho quando arranja a primeira namorada A ingenuidade acredita em tudo porque do amor não entende nada
Eu que tantas vezes machuquei meu coração e levei tantos anos pra curar fui tornar a molhar meus olhos coisa que eu luto a tanto tempo pra enxugar
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quinta-feira, abril 30, 2009
Vendo uma cena de Carrie Bradshaw (Sex and the city) em Paris, surgiram algumas perguntas,
por que será que sempre comparamos uma relação com outra?
Quando as chamadas expectativas de comportamento nao são atentidas por que logo veem a mente tais comparações, por que nao lembramos que cada ser humano é diferente, e sendo assim terão diferentes atitudes também em relação a diferentes coisas.
Diz a canção que:‘amor sem sexo é amizade, e que sexo sem amor, é vontade’.
E amizade com sexo, o que é?
O que realmente define uma relação?
Seria o fator sexo tão simples e comum pra muitos, que muda tudo em um relacionamento?
O meu texto dessa vez vem cheio de indagações, mas é assim que está o meu coração, mergulhado num oceano de perguntas e questões que não querem calar.
Cada dia que passa torna-se mais difícil encontrar alguem, nesses dias frios, regados a vinho e Bethânia, fiquei um pouco carente e pensativo e logo lembrei de um ditado que diz, 'quando uma porta se fecha uma janela se abre.'
Resolvi então acentuar minha carencia com um filme romantico, e toda aquela história de amor avassaladora me fez abrir a janela dos pensamentos.
Logo comecei a pensar sobre relacionamentos, pensar que sentimentos se transformam, crescem, diminuem, não sei se isso acontece a todos que se envolvem mais profundamente, não sei se tais coisas são indefiníveis, mas com certeza (relacionar-se com alguém)é um caminho perigoso de trilhar, pois você pode conseguir uma transa para aquecer os dias frios,e perder a amizade que outrora seria capaz de preencher os espaços vazios ao longo da vida.
Sei que é difícil sair assim definindo relacionamentos,
principalmente uma relação nova, e diferente.
Pensei também naquelas relações cuja atrelação existe apenas por um ato de acomodação e não mais de paixão,
Pensei também nas relações de amizade, que com o sexo logo se modificam,
Enfim... pensei que : os esquimós tem centenas de palavras para “neve”.
E temos três vezes mais palavras para “relação’.
Quanto mais palavras criamos, mais difícil fica defini-la.
Onde podemos namorar sem transar, transar sem namorar, ter parceiros sexuais como amigos após a transa ter acabado.
O que define mesmo uma relação não sei, mas a medida que surgem novos sentimentos, paixão, medo e ciúme, dúvidas
as coisas podem complicar mais ainda.
Onde existe amor,paixão e sexo não se pode prever atitudes sensatas e ponderadas, pois o amor não enxerga, a paixão não pensa , e o sexo fala por si mesmo.
Com tantas questões a definir fiquei meio confuso,
decifrar uma relação é difícil mas decifrar os dois tipos de sexo é fácil, só existem dois,o bom e o péssimo.
Ao contrario do sexo não existem duas,três formas de amor, assim como não existem quatro formas de saudade, onze formas de angustias, e quarenta e duas formas de alegria,
Existe Amor, Saudade, Angustia, Alegria...
Pra não continuar nessa dúvida recorrente, nessa dicotomia potencializada, vou tentando aproveitar os momentos, deixando as perguntas de lado pois com toda certeza é difícil definir um desejo, mas uma relação só pode ser definida quando começa outra.
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segunda-feira, abril 06, 2009
Mais um domingo chegou ao fim, vem aí mais uma semana de lutas e esta noite ao conversar com um amigo meu, entrou em pauta o assunto: A distancia e a paixão, Como é dificil ter que lidar com os dois, Na esperança que a paixão diminua as distancias deixo-vos com um clássico da música Napolitana, na interpretação de Celine Dion.
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domingo, abril 05, 2009
Não somos mais Que uma gota de luz Uma estrela que cai Uma fagulha tão só Na idade do céu
Não somos o que queríamos ser Somos um breve pulsar Em um silêncio antigo Com a idade do céu
Calma Tudo está em calma Deixe que o beijo dure Deixe que o tempo cure Deixe que a alma Tenha a mesma idade Que a idade do céu
Não somos mais Que um punhado de mar Uma piada de deus Ou um capricho do sol No jardim do céu
Não damos pé Entre tanto tic tac Entre tanto big bang Somos um grão de sal No mar do céu
Calma Tudo está em calma Deixe que o beijo dure Deixe que o tempo cure Deixe que a alma Tenha a mesma idade Que a idade do céu A mesma idade Que a idade do céu
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quinta-feira, abril 02, 2009
Eu tenho me torcido e girado Num espaço que é tão pequeno Eu tenho puxado a linha e assistindo-a cair Você tem me fechado dentro,fechando o espaço em meu coração Nos assistindo desaparecer e assistindo tudo isso cair longe
Bem, não consigo explicar por que isso não é sufuciente, porque eu te dei tudo E se você me deixar agora, apenas me deixe agora É a melhor coisa a fazer É tempo de se render Foi muito tempo fingindo Não há mais utilidade continuar tentando Quando os pedaços não se encaixam mais, pedaços não se encaixam mais
Você me puxou para baixo Eu tive que ceder Um mito tão bonito que está quebrando minha pele Bem, eu esconderei todas as mágoas Esconderei todos os danos que foram feitos Mas eu mostro como estou me sentindo até todos esses sentimentos acabarem
Não entenda mal Como eu me sinto Porque eu tenho tentado, sim eu tenho tentado Mas ainda não sei por que, não, eu não sei por que Eu não sei por que
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quinta-feira, março 26, 2009
Eu vou fazer Um movimento, amor Uma canção para inventar o nosso amor Eu vou fazer Uma revolução Eu vou pra Londres, vou pra longe Sei que vou Onde luar Não há igual aqui Igual aqui não há Outro lugar Eu sinto bucolismo Eu sinto bucolismo Pernambucobucolismo Pernambucobucolismo Pernambucobucolismo (Marisa Monte/Rodrigo Campelo)
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quarta-feira, março 04, 2009
Aconteceu quando a gente não esperava Aconteceu sem um sino pra tocar Aconteceu diferente das histórias Que os romances e a memória Têm costume de contar Aconteceu sem que o chão tivesse estrelas Aconteceu sem um raio de luar O nosso amor foi chegando de mansinho Se espalhou devagarinho Foi ficando até ficar Aconteceu sem que o mundo agradecesse Sem que rosas florescessem Sem um canto de louvor Aconteceu sem que houvesse nenhum drama Só o tempo fez a cama Como em todo grande amor Pericles Cavalcante
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quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Palavras voam como uma chuva sem fim... ... Poças de sofrimento, ondas de alegrias Estão flutuando pela minha mente aberta Me possuindo e me acariciando...
Nada vai mudar meu mundo.
Imagens de luzes aos pedaços Que dançam na minha frente como milhões de olhos Eles me chamam e me chamam através do universo Pensamentos serpenteiam como um vento incansável Dentro de uma caixa de correio Eles tropeçam cegamente enquanto fazem seu caminho Através do universo
Nada vai mudar meu mundo.
Sons de risadas, tons de terra Reverberam pela minha mente aberta Me estimulando e me convidando Um amor infinito e sem limite Que brilha em minha volta como milhões de sóis E me chamam e me chamam através do universo...
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sábado, janeiro 24, 2009
Não quero alguém que morra de amor por mim... Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível... Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho... Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz. Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas... Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim". Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena!!!
Quem sou eu? "Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.
A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, as cidades que nos encantam."
Eu sou inverno, disparado. E ligeiramente primavera. Estações ora transitórias, ora permanentes.
Sou Maria Bethânia. Sou Chico Buarque Sou Alessandra Samadello. Sou Diante do Trono. Sou Jô Soares. Sou Marília Gabriela. Sou Clarice Lispector. Sou Saramago. Sou Andrea Bocelli. Sou Laura Pausini. Sou Jesus Cristo. Sou Maria Madalena. Sou Britney Spears. Sou Celine Dion. Sou Oscar Wilde. Sou Caio Fernando Abreu. Sou Maria Rita. Sou Ana Carolina.
Sou letra e música, poesia e canção, trovas e cordel, romance ou ficção.
Sou pães, queijos e vinhos, massa, alimentos que eu levaria para uma ilha deserta, mas não sou ilha deserta: sou metrópole.
Sou bala de limão. Sou suco de laranja sem açúcar e sem gelo. Sou espaguete a bolonhesa. Sou filé com fritas. Sou torta de chocolate com morango. Sou sushi. Sou cachorro-quente só com mostarda. Do churrasco, sou a picanha ou a farofa.
Sou livros. Discos. Dicionários. Sou guias de viagem. Revistas. Sou mapas. Sou Internet. Já fui tevê, hoje só um pouco GNT. Música, Música, Música. Cinema. Teatro. Sou Zoológico com a família, parque de diversões, sou piscina sou festival de inverno.
Sou Lilás. Sou colorado. Sou jeans. Sou sapatos. Sou Camisa Pólo. Sou ar frio, congelando.
Sou tapetes e panos. Sou abajur. Sou banho tinindo. Sou meus perfumes preferidos, o do dia-a-dia e o para ocasiões especiais. Não sou musculação, nem agüento fingir que sou três vezes por semana. Sou mar. Não sou areia. Sou Garanhuns. Recife. Roma. São Paulo. Rio de Janeiro. Lisboa. Veneza.
Sou mais cama que mesa, mais noite que dia, sou mais doce que salgado. Sou mais música que silêncio, sou muito mais cosmopolitan que caipirinha. Sou cara lavada.. Sou delírio. Sou eu mesmo.
Baseado na Obra de Martha Medeiros.