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Posted by Telles Guimaraes on segunda-feira, abril 26, 2010
As vezes a noite se torna longa,
Hoje depois de todas as tentativas possíveis, não consegui dormir,
daí fui remexer caixas, gavetas, albúns, mídias antigas, encontrei tanta coisa linda que me deixou com saudade, tantos fragmentos do meu passado.
Entre o pó, entre os riscos, entre manchas que o tempo fez, estava ali; estampado, guardado, as cenas os cenários de um passado que se foi, e um grande pedaço dele, que não quer mais voltar.
Hoje a madrugada está mais fria do que o convencional, não sei se pelo frio de minh´alma que nunca mais aqueceu-se desde a partida daquele homem, que trazia para mim, segurança e me falava palavras de coragem e acreditava nos meus sonhos mesmo quando eles pareciam impossíveis de se tornar reais.
O tempo caminha, mas não leva com ele um pouco da dor e da saudade, há quase 9 meses se foi da minha vida, esquivou-se de andar comigo o homem mais importante pra mim, mas não por falta de força , coragem e bravura, mas por imposição do cruel destino que insiste em fazer-nos sofrer esse infame destino que nos força a soltar a mão de quem amamos no momento da caminhada em que aquela mão é fundamental ao nosso equilíbrio.
Aquelas imagens mexeram profundamente comigo, não sei se 'esperança é a droga que nos mantém vivos, ou a devemos largar pra viver.' (Carrie Bradshaw) O que é não sei, mas se ainda a tenho nos escaninhos da alma, espero que ela me dê forças para continuar nessa vida doída e um dia, ter oportunidade de rever meus queridos que já não estão aqui, os meus amados que estão do outro lado da vida.
Ninguém vai preencher esse lugar no meu coração eu sei, Pai eu queria, ah! como eu queria, que ninguém fosse embora daqui, desse lado da vida.

Ouvindo - Carry you home - James Blunt


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Soledad

Posted by Telles Guimaraes on segunda-feira, abril 05, 2010

Solidão,
Aqui estão minhas credenciais,
Venho batendo na tua porta
Já faz um tempo
Acho que passaremos juntos temporadas,
Proponho que tu e eu vamos nos conhecendo.

Aqui estou
Te trago minhas cicatrizes
Palavras sobre papel pautado
Não preste atenção muito no que dizem
Me encontrarás
Em cada coisa que calei

Já passou
Já deixei de me enganar com
A ilusão de que viver é indolor
Que estranho que sejas tu
Que me acompanhe, solidão
logo eu, que nunca soube bem
como é ficar sozinho


Jorge Drexler & Maria Rita


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