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Amor Feinho

Posted by Telles Guimaraes on quarta-feira, maio 28, 2008

Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro,
doido por sexo e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho.

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Pertencer

Posted by Telles Guimaraes on terça-feira, maio 20, 2008



"Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes.
E uma alegria solitária pode se tornar patética.
É como ficar com um presente todo embrulhado com papel enfeitado de presente nas mãos
- e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o!
Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, então raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos."


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Trajetória

Posted by Telles Guimaraes on segunda-feira, maio 19, 2008

Não perca tempo assim contando história
Pra que forçar tanto a memória
Pra dizer
Que a triste hora do fim se faz notória
E continuar a trajetória
É retroceder
Não há no mundo lei que possa condenar
Alguém que a um outro alguém deixou de amar
Eu já me preparei, parei para pensar
E vi que é bem melhor não perguntar
Porque é que tem que ser assim
Ninguém jamais pode mudar
Recebe menos quem mais tem pra dar

E agora queira dar lincença, que eu já vou
Deixa assim, por favor
Não ligue se acaso o meu pranto rolar, tudo bem
Me deseje só felicidade, vamos manter a amizade
Mas não me queira só por pena
Nem me crie mais problema

Nem perca tempo assim contando história...

(Composição: Arlindo Cruz / Serginho Meriti / Franco)

Maria Rita


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Do coração para a questão.

Posted by Telles Guimaraes on domingo, maio 18, 2008

Eu recebi a ligação hoje que eu não queria escutar

Mas eu sabia que ela viria

Um velho amigo nosso estava ao telefone

Ele disse que você encontrou alguém

E eu pensei em toda má sorte e buscas nas quais nos metemos

E como eu me perdi e você se perdeu

Que são essas vozes? do lado de fora o amor é uma porta aberta

Nos fazem jogar fora todo nosso contentamento e implorar por mais alguma coisa

Estou aprendendo a viver sem você agora

Mas sinto sua falta às vezes

Quanto mais eu sei, menos eu entendo

Todas as coisas que eu pensava que sabia

Estou aprendendo novamente

Tenho estado tentando me aproximar do coração em questão

Mas minha vontade se enfraquece e meus pensamentos parecem esvaecer

Mas eu acho que é algo sobre perdão

Perdão

Ainda que você não me ame mais

Esses tempos são tão incertos

Há um desejo indefinido...

Pessoas cheias de raiva

Todos nós precisamos de um pouco de ternura

Como pode o amor sobreviver numa época tão desgraçada?

A confiança e a auto-afirmação

Que nos guiam à felicidade

Elas são as primeiras coisas que matamos, eu acho

Orgulho e competição

Não podem preencher braços vazios

E o trabalho que eu pus entre nós dois

Não me mantém aquecido

Estou aprendendo a viver sem você agora

Mas sinto sua falta, meu bem

Quanto mais eu sei, menos eu entendo

Todas as coisas que eu pensava ter resolvido

Tenho que aprender novamente

Tenho estado tentando me aproximar do coração emquestão

Mas tudo muda e meus amigos parecem sumir

Mas eu acho que é algo sobre perdão

Perdão

Ainda que você não me ame mais

Há pessoas na sua vida que vêm e vão

Elas deixam você para baixo e roubam seu orgulho

Melhor deixar isso tudo para trás; a vida continua

Você continua carregando aquela raiva

Isso vai comer você por dentro

Tenho estado tentando me aproximar do coração em questão

Mas minha vontade se enfraquece e meus pensamentos parecem esvaecer

Mas eu acho que é algo sobre perdão

Perdão

Ainda que você não me ame mais

Tenho estado tentando me aproximar do coração em questão

Porque minha carne se enfraquecerá e as cinzas irão esvaecer

Então estou sobre perdão

Perdão

Ainda que você não me ame


India Arie

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A serenata.

Posted by Telles Guimaraes on quarta-feira, maio 14, 2008



Uma noite de lua pálida e gerânios
ele virá com a boca e mão incríveis tocar flauta no jardim.
Estou no começo do meu dessespero
e só vejo dois caminhos:
ou viro doida ou santa.
Eu que rejeito e exprobo
o que não for natural como sangue e veias
descubro que estou chorando todo dia,
os cabelos entristecidos,
a pele assaltada de indecisão.
Quando ele vier, porque é certo que vem,
de que modo vou chegar ao balcão sem juventude?
A lua, os gerânios e ele serão os mesmos
- só a mulher entre as coisas envelhece.
De que modo vou abrir a janela,se não for doida?
Como a fecharei, se não for santa?


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Pensa Bem!

Posted by Telles Guimaraes on terça-feira, maio 13, 2008

Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição
no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga.
Tudo o que todos querem é amar!
Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras.
Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata.
Que nosfaça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que?
O amor.
Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho. É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta.
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram.
Te amo prá lá, te amo prá cá.
Lindo, mas insustentável.
O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.
Agressões zero.
Disposição para ouvir argumentos alheios.
Alguma paciência.
Amor, só, não basta!
Não pode haver competição.
Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar.
Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência.
Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar.
Tem que ter um bom psiquiatra.
Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando a longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.
Tem que haver confiança!
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, "solamente", não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade.
Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!

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As aparências e o vazio.

Posted by Telles Guimaraes on segunda-feira, maio 12, 2008

Uma árvore em flor fica despida no outono.
A beleza transforma-se em feiúra,
a juventude em velhice e o erro em virtude.
Nada fica sempre igual e nada existe realmente.
Portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente.


Dalai Lama

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.. Ah, o diferente, esse ser especial!

Posted by Telles Guimaraes on domingo, maio 11, 2008

"Diferente não é quem pretenda ser.
Esse é um imitador do que ainda nãofoi imitado, nunca um ser diferente.
Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora,momento e lugar errados para os outros.
Que riem de inveja de não seremassim.
E de medo de não agüentar, caso um dia venham, a ser.
O diferente éum ser sempre mais próximo da perfeição.
O diferente nunca é um chato.
Mas é sempre confundido por pessoas menossensíveis e avisadas.
Supondo encontrar um chato onde está um diferente,talentos são rechaçados; vitórias, adiadas; esperanças, mortas.
Um diferentemedroso, este sim, acaba transformando-se num chato.
Chato é um diferenteque não vingou.
Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não osentendem.
Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro.
Diferente que se preza entende o porque de quem o agride.
Se odiferente se mediocrizar, mergulhará no complexo de inferioridade.
O diferente paga sempre o preço de estar - mesmo sem querer - alterandoalgo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores.
O diferente suporta e digerea ira do irremediavelmente igual: a inveja do comum; o ódio do mediano.
O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que está sempre certo.
O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos por omissão, se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura.
O que é percepçãoaguçada em : "Puxa, fulano, como você é complicado".
O que é o embrião de umestilo próprio em : "Você não está vendo como todo mundo faz? "
O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações os quais acabaincorporando.
Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram( e se transformam) nos seus grandes modificadores.
Diferente é o que vê mais longe do que o consenso.
O que sente antes mesmodos demais começarem a perceber.
Diferente é o que se emociona enquantotodos em torno agridem e gargalham.
É o que engorda mais um pouco; choraonde outros xingam; estuda onde outros burram.
Quer onde outros cansam.Espera de onde já não vem. Sonha entre realistas.
Concretiza entresonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados.
Cria onde o hábitorotiniza. Sofre onde os outros ganham.
Diferente é o que fica doendo onde a alegria impera.
Aceita empregos queninguém supõe.
Perde horas em coisas que só ele sabe importantes.
Engordaonde não deve.
Diz sempre na hora de calar.
Cala nas horas erradas.
Não desiste de lutar pela harmonia.
Fala de amor no meio da guerra.
Deixa o adversário fazer o gol, porque gosta mais de jogar do que de ganhar.
Ele aprendeu a superar riso, deboche, escárnio, e consciência dolorosa de que amédia é má porque é igual.
Os diferentes aí estão: enfermos, paralíticos, machucados, engordados,magros demais, inteligentes em excesso, bons demais para aquele cargo,excepcionais, narigudos, barrigudos, joelhudos, de pé grande, de roupaserradas, cheios de espinhas, de mumunha, de malícia ou de baba.
Aí estão,doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais.
A alma dos diferentes é feita de uma luz além.
Sua estrela tem moradasdeslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de os sentir entender.
Nessas moradas estão tesouros da ternura humana.
De que só os diferentes são capazes.

Não mexa com o amor de um diferente.
A menos que você seja suficientemente forte para suporta-lo depois."


(Artur da Távola)

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E tudo mudou...

Posted by Telles Guimaraes on sábado, maio 10, 2008



O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MMs
A crise de nervos virou estresse0
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê... Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix Raul e Renato,
Cássia e Cazuza, Lennon e Elvis,
Todos anjos Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
...De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças


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O Tempo.

Posted by Telles Guimaraes on quinta-feira, maio 08, 2008

E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: "Esta vida, assim como tu a vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes; e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indizivelmente pequeno e de grande em tua vida há de retornar, e tudo na mesma ordem e seqüência - e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio.

A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez - e tu com ela, poeirinha da poeira!"

-Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasse assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que responderias: "Tu és um deus, e nunca ouvi nada mais divino!"

Se esse pensamento adquirisse poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse; a pergunta, diante de tudo e de cada coisa:"Quero isto ainda uma vez e ainda inúmeras vezes?

" Pesaria como o mais pesado dos pesos sobre teu agir!
Ou então, como terias de ficar de bem contigo mesmo e com a vida, para não desejar nada mais do que essa última, eterna confirmação e chancela?



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Definições

Posted by Telles Guimaraes on quarta-feira, maio 07, 2008

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.

Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.



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O Tamanho das Pessoas...

Posted by Telles Guimaraes on quarta-feira, maio 07, 2008

Os Tamanhos variam conforme o grau de envolvimento...

Uma pessoa é enorme para ti, quando fala do que leu e viveu, quando te trata com carinho e respeito, quando te olha nos olhos e sorri .

É pequena para ti quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade, o carinho, o respeito, o zelo e até mesmo o amor

Uma pessoa é gigante para ti quando se interessa pela tua vida, quando procura alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto contigo.

E pequena quando se desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.

Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos da moda.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.

Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.

Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. O nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de acções e reacções, de expectativas e frustrações.

Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente torna-se mais uma.

O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande... é a sua sensibilidade, sem tamanho..



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A Pessoa Certa.

Posted by Telles Guimaraes on segunda-feira, maio 05, 2008

Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia
e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
Chega na hora certa, fala as coisas certas,faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurarque é pra na hora que vocês se encontrarem
a entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono.
Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão.
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo, porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo!
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,querendo,conseguindo...
E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...

Luis Fernando Veríssimo

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Te desejo...

Posted by Telles Guimaraes on domingo, maio 04, 2008

Te desejo uma fé enorme,
em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia,
me deseja também uma coisa bem bonita,
uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo,
que nos faça acreditar em tudo outra vez.

Caio Fernando Abreu

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Amigos...

Posted by Telles Guimaraes on sábado, maio 03, 2008

"Com uma tal falta de gente coexistível, como há hoje, que pode um homem de sensibilidade fazer senão inventar os seus amigos, ou quando menos, os seus companheiros de espírito?"


Fernando Pessoa

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Para que tu ainda me ames...

Posted by Telles Guimaraes on sexta-feira, maio 02, 2008

Eu compreendi todas as palavras, eu compreendi bem, obrigada!
Razoável e novo, é assim por aqui,
Que as coisas mudaram, que as flores murcharam
Que o tempo de antes seria o tempo de agora
Que se tudo muda constantemente, os amores também passam
É preciso que tu saibas

Eu irei procurar teu coração se tu levares a outro lugar
Mesmo se nas tuas danças, tuas horas outros dancem
Eu irei procurar tua alma nos frios, nas chamas
Eu te jogarei pragas para que tu ainda me ames.


Não precisava começar a me atrair, a tocar
Não precisava dar tanto, eu não sei jogar
Dizem que hoje os outros fazem assim
Eu não sou os outros
Antes que se apegue, antes que se entregue
Eu quero que tu saibas

Eu irei procurar teu coração se tu levares a outro lugar
Mesmo se nas tuas danças, tuas horas outros dancem
Eu irei procurar tua alma nos frios, nas chamas
Eu te jogarei pragas para que tu ainda me ames
Eu encontrarei as linguagens para te tecer louvores
Eu farei nossas bagagens para infinitas colheitas
As fórmulas mágicas dos Marabutos da África
Eu os direi sem remorço para que tu ainda me ames

Eu me inventarei rainha para que o fogo recomece
Eu regressarei a estes outros que te dão prazer
Seus jogos serão os nossos, se tal é teu desejo
Mais brilhante, mais bela para uma outra faísca
Eu me transformarei em ouro para que tu ainda me ames ...

(Tradução de Pour Que Tu M'aimes Encore Por Celine Dion)

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E depois de uma tarde.

Posted by Telles Guimaraes on quinta-feira, maio 01, 2008

'...Apesar das ruínas e da morte
Onde sempre acabou Cada ilusão
A força dos meus sonhos é tão forte
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos estão vazias...'

Sophia De Mello Breyner

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